Subitamente, seu corpo foi envolvido por uma densa camada de calor que a impedia até mesmo de respirar normalmente, as mãos deslizavam pelos corpos suados enquanto eles encontravam uma forma de ainda permanecerem conscientes.
Ela precisava estar lúcida.
Ela, ela não era capaz de fazer tamanha loucura dessa vez. Amaldiçoou o tempo por ser tão imprevisível e cruel com ela mesma, e discutiu com as circunstâncias para tentar encontrar um jeitinho de deixar ele se perder dentro dela, mas o medo a consumia.
Ela tinha medo de perdê-lo, ela não suportaria tal coisa.
E se ao menos ele desse a ela uma garantia de que não iria ir embora nunca, não por vontade própria, que ele sempre ficaria ali. Mas a maior prova ela não conseguia enxergar, ele estava ali.